Os Tibetanos -
primeiro restaurante vegetariano de Lisboa
História do Restaurante
foi instalado no edifício antes do restaurante. Com o apoio de mestres tibetanos e o mote de difundir uma “filosofia de bem estar, de atitude perante a vida e de partilhar” por meio do yoga e da meditação, um português concretizou o projecto. No início, algumas pessoas moravam neste centro e cozinhavam apenas para os alunos. Cada um deles ajudou nas tarefas e trabalhou na comunidade.
Eles começaram a servir comida vegetariana de porta aberta em 1978, tornando o restaurante Os Tibetanos um precursor nessa via. O Terraço do Finisterra, localizado no último andar, oferecia vista para o rio e era um local que as pessoas adoravam ficar para ver a lua a nascer. O projeto começou em uma pequena caixa e foi crescendo e otimizando ao longo dos fundos disponíveis.
No final dos anos 80, o espaço que agora é a sala de refeições foi ocupado por um antigo cabeleireiro. Incluía um pátio ou jardim de inverno que era aberto, mas ainda coberto. Tudo foi oficializado e a dinâmica do restaurante tornou-se mais complexa, e passou a chamar-se "Os Tibetanos”.
Desde 1978, Os Tibetanos são o primeiro restaurante vegetariano de Lisboa. Faz parte de uma escola budista e fica perto da Avenida da Liberdade. A sua carta apresenta uma variedade de pratos vegetarianos com influência internacional. Phuntsok Dolma e Dawa Tashi já trabalhavam no restaurante há um ano. Ambos são tibetanos, mas nasceram na Índia, onde se casaram.
Quando chegam a Portugal, Phuntsok assume a cozinha tornando-se a chef do restaurante, Em 2001 ela serviu as refeições do Dalai Lama pela primeira vez que ele visitou Portugal.
Os Tibetanos - é um lugar de paz e boa comida
Com comida saudável, yoga e meditação, o objetivo era levar uma nova visão às pessoas. Uma nova dinâmica apareceu; as pessoas vinham ver como era e gostaram, então ficaram e voltaram. A oferta era razoável: alimentos e produtos de qualidade. Não é um local para comer apenas. Em seu livro de homenagem de março de 1993, José Saramago concluiu que este “é um lugar de paz e boa comida”.